Você recebeu aquela oferta de vaga daquela outra empresa e tem agora que pesar se vale sair da empresa em que está…

Surgiu uma oportunidade na própria empresa de assumir um cargo mais importante, mas tudo leva a crer que não será nada fácil este desafio.

Seu amigo “porra-louca” decidiu iniciar um negócio e perguntou se você não quer passar dois anos se arrebentando para conseguir gerar algum dinheiro.

Ou pior, você é esta pessoa “porra-louca” que quer iniciar um negócio e está tentando descobrir como conseguirá tomar a decisão.

O medo da mudança, do desconhecido, do incerto, surge nestes momentos. Já não é possível ter uma decente noite de sono, e corremos para todo lado buscando algo que valide ou suporte uma decisão.

Procuramos mais informações na Internet e falamos com as pessoas mais próximas para buscar, ou aprovação, ou pelo menos suporte para a mudança que você está buscando.

O medo nos paralisa… Não conseguimos sair do lugar, e o desespero de saber que a janela de oportunidade está se fechando nos destrói.

Lembramos todos os momentos que no passado deixamos o medo vencer e não fizemos a aposta… Vem a dor do arrependimento de que, numa encruzilhada da vida, pegamos o caminho mais fácil e mais sem graça.

As justificativas usadas no passado ficam pequenas com o passar do tempo. Surge a frustração de que 0 abandonar de nossos sonhos tornaram nossa vida medíocre. Haja antidepressivos…

Então… Se o medo é a causa de nossos dilemas e nossos sofrimentos, como é que ele pode ser nosso superpoder?

Existe um segredo nisso. O medo é um instrumento do nosso cérebro para evitar que tomemos ações que ofereçam riscos, o que é uma coisa boa, mas temos que entender que tudo na vida oferece risco.

O primeiro sinal positivo do medo é que encontramos um caminho em direção aos nossos sonhos. Só que estamos divididos: uma parte de nós vê um lado bom e fica ansioso pelo possível futuro, e outra parte está fazendo todos os cálculos trabalhando o pior cenário.

E aí está o segundo sinal positivo. É praticamente impossível acontecer o pior caso que você levantou, e muito provavelmente este pior caso não é este fim de mundo que criamos na cabeça… Basta lembrar como a perspectiva do tempo tornou as nossas encruzilhadas do passado pequenas.

O que quero então dizer com isso?

O medo não é algo ruim, não devemos fugir dele e sim correr em direção a ele. Quem não quer correr riscos já está morto, e não devemos aceitar viver uma vida de apenas sobrevivência, pois o mundo está aí para ser conquistado.

Então não fuja, corra em direção daquilo que te dá medo.

Nem todos os “saltos” poderão fazer sentido, mas não deixe de chegar próximo “a beirada do precipício”. Provavelmente lá na beirada, quando você olhar de perto que o precipício tem na realidade apenas meio metro de profundidade, você só terá uma coisa a fazer…

Pular!

Por

Fábio Ferrari